A depressão sazonal é pouco conhecida no Brasil e pode acometer indivíduos em regiões onde o inverno é mais rigoroso. “A depressão sazonal, ou transtorno afetivo sazonal (TAS), pode acometer indivíduos que são sensíveis às variações da luminosidade do dia”, explica Ricardo Moreno, psiquiatra e pesquisador do Instituto de Psiquiatria da USP (IPq/USP).
De acordo com pesquisa, a depressão sazonal é mais frequente em mulheres. Dados apontam que para cada homem afetado existem quatro mulheres doentes. No inverno, a ausência da luz contribui para a produção de um neurotransmissor que regula o humor, o apetite e o sono, chamado serotonina. Outro fator é a produção da melatonina (responsável pelo sono), que produzida em excesso provoca a sensação de cansaço e a diminuição de energia.
Outro ponto revelado nos pacientes com TAS é a sonolência e a vontade incontrolável de ingerir doces. Além do mais, diferentemente de quem sofre com a depressão, pacientes com TAS tem maior probabilidade de aumentar o peso.
“É preciso ficar atento aos sinais desse transtorno nessa época do ano para que o tratamento adequado seja providenciado em tempo hábil e a depressão não prejudique ainda mais a qualidade de vida do indivíduo”, destaca a psicóloga, tutora do Portal Educação, Denise Marcon. A tutora enfatiza que os pacientes que apresentarem alguns dos sintomas acima devem procurar ajuda médica e psicológica.
Fonte: Portal Educação
Os sintomas de depressão de inverno:
- Aumento do sono, mas as horas dormidas não repataram ou trazem descanso suficiente.
- Dificuldade para levantar-se pela manhã.
- Aumento de apetite, vontade de comer doces ou massas.
- Dificuldade de concentração e na execução de tarefas rotineiras.
- Cansaço, fadiga e isolamento social.
- Diminuição do desejo sexual.
- Mudanças no humor: angústia, irritabilidade ou apatia.
- Pensamentos negativos e baixa auto estima.
- Piora da TPM ou Tensão Pré-Menstrual.
Dr. José Hamilton
Médico Psiquiatra
Médico Psiquiatra
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