A primeira: é a melhor. Quando os dois se olham e já tem
vontade. Não é necessário dizer nada. É um abraço, é um beijo e eles já estão
entrelaçados, presos, grudados. Período comum aos apaixonados. Média de quatro
durante a semana. Dia sim, dia não.
A segunda: é quando o sexo depende de pretexto. Torna-se
espaçado, e você começa a marcar horário ou preparar uma janta especial ou
convidar para fazer um encontro romântico com segundas intenções. Média de uma
por semana.
A terceira: é quando você já pergunta se a outra pessoa quer
transar, pois não vê nenhum movimento, nenhum indício, nenhuma aproximação
espontânea. É o momento de ouvir desculpas como "Excesso de
trabalho", "Enxaqueca" e "Estresse" (os três ‘E’ do
‘sai de perto’). Média de uma por mês.
A quarta: é quando você não mais pergunta e passa a cobrar a
ausência de sexo. Conta os dias de abstinência, troca acusações, reclama do
distanciamento, já se sente morando com um amigo. Média de uma a cada três
meses.
A quinta: é quando você não mais pergunta, muito menos cobra.
Você esquece, você desiste de tentar, você se conforma de que a relação não tem
mais conserto. Espera a ordem de despejo. É o fim pelo cansaço. Média? Não tem
média nenhuma.
Mulher usa três vezes mais palavras do que o homem.
É de enlouquecer quando telefona prestes a entrar em casa e
fala tudo o que queria como se estivesse longe. Ela está somente há cinco
minutos da porta.
É de enlouquecer quando chega em casa e conta tudo de novo o
que já antecipou ao telefone. Porque uma coisa é falar à distância, outra é
falar pessoalmente.
É de enlouquecer quando você está ouvindo atentamente, ela
pergunta o que está pensando. Quando você responde o que está pensando, ela
reclama que não sabe ouvir.
É de enlouquecer quando ela questiona como foi o seu dia e
você é sincero e ela muda de assunto porque não aguenta os seus pensamentos
negativos.
É de enlouquecer quando ela diz "hoje você decide!"
para rebater ponto por ponto daquilo que decidiu.
É de enlouquecer quando ela xinga alguma amiga e você apoia e
xinga junto e ela fica ofendida e sai em defesa de sua amiga: - Você deveria
respeitar mais as minhas amizades.
Por mais que não entenda, agradeça cada palavra de sua
esposa. Pois o mais irritante é quando a mulher não fala nada. O silêncio da
mulher é apavorante. Um terror psicológico. Ter que falar por ela é morrer pela
boca.
Carpinejar