quinta-feira, 21 de junho de 2018

Silenciar é preciso.

"Onde quer que eu esteja, seja a alma deste lugar...
Discutir não alimenta.
Reclamar não resolve.
Revolta não auxilia.
Desespero não ilumina.
Tristeza não leva a nada.
Lágrima não substitui o suor.
Irritação intoxica.
Deserção agrava.
Calúnia responde sempre com o pior.
Para todos os males, só existe um medicamento de eficiência comprovada.
Continuar na paz, compreendendo, ajudando, aguardando o curso sábio do tempo, na certeza de que o que não for bom para os outros não será bom para nós.
Pessoas feridas, ferem pessoas.
Pessoas curadas, curam pessoas.
Pessoas amadas, amam pessoas.
Pessoas transformadas, transformam pessoas.
Pessoas chatas, chateiam pessoas.
Pessoas amarguradas, amarguram pessoas.
Pessoas santificadas, santificam pessoas.
Quem eu sou interfere diretamente naqueles que estão ao meu redor.
Acorde!
Cubra-se de gratidão, se encha de amor e recomece.
O que for benção para a sua vida, Deus te entregará e o que não for, ele te livrará!
Um dia bonito, nem sempre é um dia de sol...mas com certeza é um dia de PAZ.

Chico Xavier

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Caos no mundo.

"As pessoas foram criadas para serem amadas e coisas foram criadas para serem usadas. A razão pela qual o mundo está um caos é que as coisas estão sendo amadas e as pessoas estão sendo usadas."

Dalai Lama

terça-feira, 19 de junho de 2018

Depressão


"Abra seus olhos já é manhã!
o sol te convida para um novo dia.
Mesmo que chova agora dentro de você, saiba que essas nuvens são passageiras.
Todas as tormentas passam, nenhuma tempestade dura para sempre.
Levante-se! Força!
A aquarela está em nossas mãos, nós pintamos o dia com as cores que queremos.
O dia é argila fresca esperando ser modelada.
Motive-se, sorria, seja amável, mesmo sem motivos!
Erga a cabeça, tire os olhos desse celular: há muito mais vida acontecendo fora dessa tela de poucas polegadas.
Esqueça as redes sociais, isso tudo não é verdade, ninguém no mundo é tão feliz assim.
Isso é uma alegoria, uma abstração do mundo real.
Somos, todos, felizes e infelizes às vezes.
Somos humanos, por isso mesmo, falíveis. Não acredite em falácias.
Não acredite nisso que você vê na tela de cristal, são só pessoas como nós querendo fugir do ostracismo, querendo a qualquer custo, provar que são felizes.
Perdoe essas pessoas. Você não imagina  o abismo, o vazio existencial do qual elas fogem.
Não queira o mal, queira o bem.
Faça uma caridade por alguém.
Há tanta gente no mundo!
Há sempre alguém esperando um sorriso seu. Isso, por si só já é um presente.
A poesia da sua presença, um olhar terno, um abraço, uma palavra de carinho...
Tudo isso não depende de dinheiro.
Aliás, nem todo o dinheiro do mundo é capaz de comprar uma companhia sincera ou um minuto de atenção.
Ouça as pessoas, elas precisam falar um pouco. Seja gentil, lhes dê atenção. Isso é caridade!
Levante-se daí porque o mundo precisa de você!
O mundo precisa de sua força e de sua candura.
O mundo precisa de seu olhar e de sua compreensão.
Há tanta gente por aí com tão pouco!
Não admito essa sua tristeza, não admito sua depressão!
leve suas mãos ao peito, faça uma prece, uma oração.
Tome um banho fresco, um café quente, espante a preguiça, exercite-se!
Coloque um vestido bonito, uma flor no cabelo e saia, nem que seja para comprar pão.
Dedique-se a si mesma, dedique-se ao próximo.
muitos esperam por nós, precisam de nós.
seja grata por tudo, sinta essa gratidão.
A vida nunca é insípida quando nos doamos de coração."

Robson Cassimiro - 21/12/2017


quarta-feira, 13 de junho de 2018

Esquizofrenia Social



"Vivemos numa época onde querem que os padres se casem e que os casados se divorciem. Querem que os heterossexuais tenham relacionamentos sem compromisso, mas que os gays se casem na Igreja. 
Que as mulheres tenham corpos masculinizados e se coloquem como homens e assumam papéis masculinos. Querem que os homens se tornem “frágeis” e delicados como se fossem mulheres.
 Uma criança com apenas cinco ou seis anos de vida tem o direito de decidir se será homem ou mulher pelo resto da vida, mas um menor de dezoito anos, não pode responder pelos seus crimes. Não há vagas para os doentes nos hospitais, mas há o incentivo e o patrocínio do SUS para quem quer fazer mudança de sexo. Existe um acompanhamento psicológico gratuito para quem deseja deixar a heterossexualidade e viver a homossexualidade, mas não existe nenhum apoio deste mesmo SUS para quem deseja sair da homossexualidade e viver a sua heterossexualidade e se o tentarem fazer, é um crime. 
Ser a favor da família e religião é uma ditadura, mas urinar em cima dos crucifixos e pertubar as igrejas é liberdade de expressão. Se isso não for o Fim dos Tempos, deve ser o ensaio"…

Dr. Almir Favarin, Teólogo e Psicanalista

terça-feira, 12 de junho de 2018

Remorso...

"O Remorso é a única dor da alma, que nem a reflexão e nem o tempo atenuam..."

Anne Louise Germaine de Stael

segunda-feira, 11 de junho de 2018

A morte e o amor...

                         
Entardecer na lagoa Rodrigues de Freitas..foto rápida 10/06/2018
"A morte deixa uma dor que ninguém pode curar...
Mas o amor deixa memórias que ninguém pode apagar"!     
         
 Autor desconhecido

terça-feira, 5 de junho de 2018

O tempo passou e me formei em solidão.


Sou do tempo em que ainda se faziam visitas. 
Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho porque a família toda iria visitar algum conhecido. 
Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, à noite. Ninguém avisava nada, o costume era chegar de pára-quedas mesmo. E os donos da casa recebiam alegres a visita.
 Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um. E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos. Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia.
 – Mas vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável! A conversa rolava solta na sala. Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre. Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando-nos e olhando a casa do tal compadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro... Casa singela e acolhedora.
 A nossa também era assim. Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes.
 Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha – geralmente uma das filhas – e dizia:
 – Gente, vem aqui pra dentro que o café está na mesa. Tratava-se de uma metonímia gastronômica. O café era apenas uma parte: pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite... Tudo sobre a mesa. Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também. 
Pra quê televisão? Pra quê rua? Pra quê droga? A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança... Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam.... Era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade... Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos.
 E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida. Era assim também lá em casa. Recebíamos as visitas com o coração em festa... A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, também ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos... Até que sumissem no horizonte da noite. 
O tempo passou e me formei em solidão. Tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, e-mail... Cada um na sua e ninguém na de ninguém. Não se recebe mais em casa. Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa: - Vamos marcar uma saída!... - Ninguém quer entrar mais. Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores. Casas trancadas. Pra quê abrir? O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos, do leite... Que saudade do compadre e da comadre!

Professor José Antonio Oliveira Resende

Professor de Prática de Ensino de Língua Portuguesa, do Departamento de Letras, Artes e Cultura, da Universidade Federal de São João del-Rei.criar loja virtual

domingo, 3 de junho de 2018

Pausar a vida pelos filhos...

"Hoje tomei meu chá e fiquei pensando em quantas vezes, desde que me tornei mãe, já escutei a frase "não pause sua vida pelos filhos, pois eles um dia crescem"; como uma forma disfarçada de menosprezar a dedicação materna. Cria-se o filho pro mundo, todo mundo diz.
As asas, as benditas asas. Eu sei, você sabe.
Não pausar a vida. Ideia curiosa essa já que ser mãe é viver eternamente de pausas.
Por 9 meses pausa o vinho.
Por aproximadamente 40 dias se pausa a vida sexual.
Por muitas, e muitas noites se pausa o sono, pausam a reunião de trabalho, a ligação importante, a oportunidade profissional. Pausa a poupança, porque juntar dinheiro fica difícil.
A gente pausa as refeições e os banhos. Pausa os planos de viagens, as saídas com as amigas, as idas ao cabeleireiro.
A gente pausa o coração na preocupação e pausa a própria vida para respirar a deles.
Criar para o mundo, o que isso seria?
Suponho que minha mãe me criou "para o mundo, sempre me dando asas." Fui conquistar esse mundão para o qual minha mãe me criou. Mais a verdade é que eu nunca deixei de ser dela. Um pedaço dela. Um produto dela.
Então eu penso, enquanto tomo meu chá com lágrimas e amargo as saudades que sinto da minha mãe, que filhos não são do mundo. Nossos filhos são NOSSOS! Eles vieram da gente e voltam pra gente de novo e de novo.
Mesmo estando longe, eles são nossos. Nossos pedaços. Nossos produtos. Os produtos de todas as nossas pausas. Porque é na pausa que fortalecemos o vínculo, é na pausa que construímos as memórias. É no pausar da vida, nesse incessante viver pelo outro, em meio às dores e sacrifícios que, como mulheres, muitas vezes nos vemos plenas; e mais do que isso, nos vemos mães".

Para todas as mães que admiro! ...linda mensagem!

Autor desconhecido