Abre as comportas da certeza cega que te obscurece e deixa que a dúvida transborde as tuas margens.
Rompe as cadeias da disciplina automática que te oprime e libera o ímpeto de ser algo novo.
Afugenta, do teu lado, o fantasma do medo e de errar e faz do risco o companheiro de tua caminhada.
Deixa de enfrentar o problema que te inquieta e cria as condições para que ele se desfaça por si próprio.
Aquieta a turbulência do ter cada vez mais e conquista o necessário à tua liberdade.
Despeja, de teus aposentos, a segurança que te tranqüiliza o sono e deixa que a magia do incerto floresça em teus sonhos.
Quebra a redoma do ego que te contém e desfruta o vácuo do não ser.
Pára de ruminar o passado e de salvar o futuro e degusta o sabor da totalidade deste momento..."
Ruy de A. Mattos
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