Existem lembranças que são fontes perenes de amor.
Recordá-las é como caminhar descalço na areia da praia num começo de manhã
de céu azul, a brisa do mar misturada aos raios do sol, aquele ventinho
morno que se derrama na pele com gentileza rara. Recordá-las é um cafuné
gostoso que a vida reinventa.
Quando estamos tristes, cansados, aborrecidos, também podemos ir até lá,
onde essas lembranças moram. Podemos escolher uma delas para nos banharmos
com o sentimento bom de que é feita. Ver de novo. Sentir de novo. Alimentar
o coração. É um jeito afetivo de renovar a energia no momento presente.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário