"Amar, dentro da gente, ainda é essa
eterna comoção de espaços, uma contração de vazios. Um eterno escapar para
dentro do mesmo olhar todas as noites, sem pausas. É esse (e)terno morar (em um
pensamento, em uma pessoa, em uma canção). Ainda é ter um abraço com a altura
do meu desalento. É saber que não quero demorar muito e me querer um pouco mais
por dentro. Nada teme. Nada desmonta. Nada exige. Nada pequeno. Amar, fora da
gente, ainda é esse eterno sentimentalismo insensível ao desprendimento. Acho
definível. Nem tento".
Priscila
Rôde
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